E-commerce e vendas online

Fomos surpreendidos por uma decisão de governos estaduais ao decretarem o fechamento de comércio de lojas, galerias e shoppings centers por todo o Brasil. Impossibilitado de abrir as portas e receber visitantes, o que o comerciante deve fazer, então, se sentar-se e lamentar não é uma opção?
Muitos pequenos e médios empresários brasileiros ainda não consideram o poder de alcance da internet, deixando de lado os investimentos que podem ser feitos nessa modalidade de vendas, conhecida como E-commerce, ou negócio eletrônico, comércio virtual ou ainda loja virtual.
Uma pesquisa recente feita pela Ebit/Nielsen afirma que o e-commerce no Brasil cresceu 18,5% durante a primeira semana do mês de abril de 2020 em relação à semana anterior. Já em comparação com o mesmo período de 2019, os pedidos pela internet aumentaram em 322%.
Ainda falando de números, o comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 75,1 bilhões no ano passado, um aumento de 22,7% frente a 2018. Para 2020, as expectativas da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) eram de que o país venderia mais de R$ 106 bilhões (aumento de 18%), e isso antes do período de quarentena. Sendo esse o quadro atual do varejo brasileiro, esses números devem ir muito além do esperado.
O que o empreendedor brasileiro precisa perceber é que geralmente a loja online vende substancialmente mais que o comércio físico com endereço na rua.
Isso se deve à facilidade de decisão pelo comprador, comparação de preços com concorrentes, entregas em domicílio (muitas vezes sem frete), e pelo fato de a loja ficar aberta 24h por dia na internet, podendo ser vista por pessoas do mundo inteiro, sem o impedimento dos limites geográficos.