Home Office: Não é modinha

Chinelo no pé e bermuda, deitado na cama ou sentado no sofá da sala. Quem sabe na bancada da cozinha, com um copo de café do lado, biscoitos e o gato circulando por entre as pernas do dono. Esse é o formato que todo trabalhador gostaria de ter: o home office.
Mas ele não é produto da pandemia, não! Muitas empresas no mundo inteiro já adotam o regime para seus colaboradores e, com isso, garantem o santo graal que todo empreendimento quer: aumentar os lucros e reduzir as despesas.
Trabalhando de casa, a empresa não paga alugueis com escritórios, diminui consideravelmente o uso de energia elétrica, água, internet, telefone, copos de água e cafezinho, por exemplo. Além de não necessitar contratar empresas terceirizadas de segurança, limpeza ou estacionamento.
Os funcionários, por sua vez, não precisam se deslocar até o trabalho, e podem criar e otimizar sua rotina, e usar esse tempo, que era gasto no trânsito, com a família, na educação dos filhos, no descanso pessoal ou até mesmo na prática de alguma atividade física.
Por outro lado, empresa e colaboradores precisam ter disciplina quanto a prazos e, principalmente, manter contato, entre si e com seus clientes.
Segundo o diretor-executivo da Infobase e coordenador do MBA em Marketing da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Miceli, o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%, como apontou reportagem da Agência Brasil.
E você? Quer esse emprego dos sonhos também? Talvez esse seja o momento.